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Hipertrofia muscular: Só sabe o conceito quem NÃO pensa demais.

Atualizado: 8 de nov. de 2024


Hipertrofia muscular conceito prof wellington lunz

Prof. Dr. Wellington Lunz - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)


Hipertrofia vem das palavras hyper e trophia. ‘Hyper’ é uma palavra inglesa que denota ‘além’ ou ‘acima’, e ‘trophia’ é uma palavra grega que denota ‘crescimento’ ou ‘nutrição’ (Haun et al., 2019).

O Oxford Dictionary of Sports Science and Medicine (Roberts et al., 2023) define hipertrofia como:


Aumento do tamanho de um tecido ou órgão como resultado do aumento no tamanho da célula em vez de um aumento do número de células (hiperplasia).


E se você parar de ler agora, seus problemas estarão resolvidos. Você saberá exatamente o que é hipertrofia, sem tremeluzir as pestanas!

Mas se você começar a pensar demais sobre este conceito, talvez conclua que ninguém saiba definir hipertrofia com exatidão. Como sei que quem me segue por aqui é gente corajosa, tenho certeza de que preferirá o incômodo resultado dos pensamentos dedicados. Então segue aí.

Antes, os mais próximos sabem que estou me dedicando na escrita de um livro especificamente sobre hipertrofia muscular. E enquanto vou escrevendo, vou compartilhando com vocês. Muita coisa já escrevi no blog, mas há ainda muito trabalho pela frente. Mas vamos agora voltar ao problema de hoje!

Repare que o conceito é de ‘hipertrofia’, e não de ‘hipertrofia muscular esquelética’. Ou seja, é um conceito geral. E o conceito estabelece, na verdade, dois conceitos numa sentença só. Um para hipertrofia e outro para hiperplasia. Ambos estão relacionados ao aumento do tamanho do músculo, mas com diferentes causas.

Na hiperplasia o aumento do músculo é causado pelo aumento do número de células. Mas células musculares esqueléticas de mamíferos são consideradas pós mitóticas, o que significa dizer que habitualmente elas não se dividem (não há mitose; não viram duas).

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Mas em alguns modelos animais a hiperplasia é um fenômeno facilmente observado. Em humanos, a crença atual é que a hiperplasia não consiga representar mais que 5% a 10% do aumento do músculo. Mas ainda há debate se existe ou não em humanos.

Embora meu papo hoje seja sobre HIPERTROFIA, podemos fazer uma questão que desafia o conceito da hiperplasia. Seguinte:

Se houver divisão celular, mas o músculo não mudar de tamanho, isso seria hiperplasia? Pois o conceito associa hiperplasia ao aumento do tamanho do músculo, e não somente a divisão celular.

E é bastante possível um músculo não mudar de tamanho, inclusive porque há células que morrem ou atrofiam, de modo que a divisão de mais células poderia ocorrer sem aumento do tamanho. Mas vou deixar a hiperplasia para outro dia. O que eu quero hoje é ‘cerebrar’ o conceito de hipertrofia.

Voltando ao conceito inicial (do dicionário), hipertrofia é o aumento do tamanho de um tecido ou órgão como resultado do aumento no tamanho da célula. Pois bem!

O conceito coloca ‘célula’ no singular, mas um músculo ou qualquer outro órgão tem células (no plural). Por exemplo, se 1000 células aumentassem de tamanho (10% cada), e outras 1000 células diminuíssem de tamanho (10% cada), o resultado líquido seria nenhuma mudança no tamanho. Então teria havido hipertrofia, ou não?

Eu acho que essa questão não é tão difícil de responder, porque o conceito diz que para ocorrer hipertrofia tem que haver aumento do tamanho do tecido ou órgão. Então, se a hipertrofia das células não causa aumento do músculo, não seria hipertrofia.

Mas as questões que farei irão aumentar em dificuldade. Calma aí que irei numa ascendência. Segue outra questão:

E se o aumento do músculo ocorresse por aumento de outras células que temos dentro do músculo, e não pelas células musculares esqueléticas em si? Seria hipertrofia?

Achou a pergunta estranha? Então, na verdade as células musculares esqueléticas não são as células mais numerosas dentro do músculo esquelético. Parece esquisito, né! Mas é verdade. Veja:

Em músculos de adultos saudáveis ​​estima-se que para cada 100 miofibras (células musculares) existem aproximadamente 10 células satélites, 2 linfócitos, 20 macrófagos, 30 células progenitoras fibro-adipogênicas, 13 fibroblastos, 35 pericitos e 200 capilares (que são constituídos por muitas células endoteliais). Isso sem considerar a infiltração de células do sistema imune diante de perturbações do tecido (Roberts et al., 2023).

Ou seja, fica claro que o número de outras células superam as miofibras. Mas apesar de perder em número, as miofibras ocupam ~85-90% do espaço muscular.  Isso porque, na média, a área transversa das miofibras é de 5.000-6.000 µm2, enquanto essas células estromais que citei no parágrafo anterior não costumam ultrapassar 2% desse tamanho. 

Apesar de pequenas, boa parte dessas células são mitóticas, e poderiam se dividir de forma exagerada, sem freios, como ocorre com células cancerosas. Então poderiam contribuir para a hipertrofia, inclusive porque o conceito fala de ‘aumento do tamanho’ sem especificar quanto. E como viram nesse meu post anterior, quem não sabe a magnitude, não sabe!

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Mas essa questão também não parece difícil de responder, porque o conceito diz ‘aumento no tamanho da célula’ sem especificar o tipo de célula. Então, se o músculo aumentar via outras células, interpreto que seria hipertrofia também. Outra questão agora. Esta desafia um pouco mais o conceito. Seguinte:

E se o músculo crescer por causa da retenção de água? Seria hipertrofia? Aqui a história dependerá um pouco.

Se o músculo crescer por causa do aumento de água dentro das células, de modo a expandir o sarcoplasma, cairia dentro do conceito de hipertrofia. Ou seja, as células aumentariam e causariam aumento do músculo. Certamente não é o tipo de hipertrofia mais desejado, mas o conceito não parece preocupado com o desejante. Mas... 

E se o aumento do músculo ocorresse por aumento de água no espaço extracelular? Aí complica, porque o conceito diz que é o ‘resultado do aumento no tamanho da célula’.

Ou seja, o aumento do músculo induzido por aumento de água no espaço extracelular não poderia ser chamado de hipertrofia, já que não houve aumento induzido pela célula. Nesse caso, se o conceito chamasse hipertrofia de ‘aumento do tamanho do tecido’ geraria menos problema. Mas o dicionário resolveu dar causa à hipertrofia: “resultado do aumento no tamanho da célula”, e aí se complicou.

Mas que nome daríamos a esse aumento muscular induzido por outra coisa que não as células?

Não sei...  o que sei é que não há nome ainda. Acho que todo mundo chamaria de hipertrofia mesmo, mas não bate com o conceito. Tudo bem que há outros conceitos, embora todos eles sejam questionáveis. Outra questão agora:

Suponha que você treine por um tempo, e todas as suas células musculares aumentem suas estruturas internas (ex: miofibrilas, organelas, citoesqueleto, depósito de substratos orgânicos, etc.).

Mas, intencionalmente ou não, suponha que ocorra perda de água, principalmente do espaço extracelular, de modo que o tamanho do músculo fique igual ou menor que antes do treinamento. Ou seja, houve aumento das estruturas celulares, que em tese aumentariam o tamanho das células, mas não houve aumento do músculo. Diríamos que houve hipertrofia, ou não?

Bom, o conceito que coloquei lá no início se refere ao músculo, então não poderíamos chamar de ‘hipertrofia muscular’, ainda que possa ter havido aumento das células.

É interessante que no dia a dia, nas academias de musculação ou no bate papo informal, a gente tem resolvido isso sem perceber. Costumamos dizer para casos assim que a pessoa aumentou a “definição muscular”.

Isso nos faz lembrar o fisiculturismo, pois, quando perto da competição, os/as atletas usam estratégias de desidratação. Aí a musculatura fica bem definida. E as miofibrilas ficam mais ‘empacotadas’ dentro das células.

Por outro lado, quando alguém aumenta o volume muscular, costumamos dizer que a pessoa “cresceu”. Ou seja, falamos em ‘definição muscular’ e ‘crescer’, mas sem usar a palavra hipertrofia. E isso ocorre porque o conceito de hipertrofia não é tão claro assim.


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Mas penso que podemos também chamar o aumento do tamanho das células de ‘hipertrofia celular’. Ou seja, não ficar restrito ao tamanho do músculo. No âmbito científico há uma infinidade de estudos que usa a expressão ‘hipertrofia celular’ para diferenciar de ‘hipertrofia tecidual’. Desse modo, no exemplo que dei sobre ‘definição muscular’, poderia ter ocorrido hipertrofia celular, mas não hipertrofia tecidual.

Mas agora vou complicar um pouco mais. Não deixe sua coragem titubear. Segue aí.

Vimos que se o músculo ou célula crescerem, podemos chamar de hipertrofia muscular ou celular, respectivamente. Então, se crescer, independente da causa (ex: água, organelas, minerais, proteínas), tudo será hipertrofia. Entretanto, o músculo pode aumentar tanto em largura como em comprimento. E aí verás que complica bem!

Suponha que um músculo cresça em largura (radial ou transversal), mas diminua o comprimento (longitudinal), de modo que o volume não muda ou até mesmo diminui. Ou o oposto, que aumente o comprimento, mas diminua a largura, sendo que o volume não mude ou diminua. Nesse caso teria ocorrido hipertrofia? Pois até houve aumento do tamanho, mas só num sentido. 

​Entretanto, nesse exemplo hipotético houve redução do tamanho no outro sentido. Qual é o sentido que vale? Precisa ser em ambos ou só um? O conceito fala em aumento do tamanho, não diz pra onde.

Embora eu esteja teorizando algumas coisas, o aumento no comprimento muscular é um fenômeno claramente demonstrado em alguns modelos animais. Ocorre sarcomerogênese nas extremidades celulares. Um estudo que causou espanto sobre essa capacidade foi publicado em 1993, por Antonio & Gonyea. Mas há vários outros estudos.

Pois é, por causa de complicações como essas que não sou o único a pensar que a forma mais precisa de representar hipertrofia seria o volume. Como volume é uma medida tridimensional, representaria melhor o tamanho.

Entretanto, o volume não tem sido a forma mais comum de expressar hipertrofia, porque, na prática, é mais complicado. Mesmo técnicas sofisticadas como a ressonância magnética precisam estimar o volume com cálculos (embora dizem que é bem preciso).

Na ciência, as expressões de medidas mais comuns para hipertrofia são a área (você já deve ter visto coisas como ‘área de secção transversa’) e espessura.

Repare essa figura abaixo, que eu fiz para uma palestra há uns dois ou três anos atrás. Volume é uma medida tridimensional; a área é bidimensional; e a espessura tem só uma dimensão. Ou seja, essas coisas não são a mesma coisa.


Figura hipertrofia muscular 3D prof Wellington Lunz
A figura mostra que a hipertrofia pode ser representada por modelos de uma dimensão (espessura), duas dimensões (área) e três dimensões (volume)

Uma boa revisão sobre as complicações do conceito de hipertrofia é o trabalho de Haun et al. (2019). Apesar de ter sido publicada na revista Frontiers (entendedores entenderão; na Frontiers eu só leio artigos de cientistas que eu conheço a reputação), é uma excelente revisão.

Mas, depois de olharem para a figura, podemos fazer duas outras boas questões:

>> Há hipertrofia quando ocorre aumento na espessura muscular (medida 1D), mas o volume não aumenta, ou até diminui?

>> Há hipertrofia quando ocorre aumento na área do músculo (medida 2D), mas o volume não aumenta, ou até diminui?

Complica, né? Espessura e área são medidas possíveis para o tamanho, mas podem não se correlacionar bem com o volume. O conceito de hipertrofia lá do início não diz exatamente qual medida usar.

No âmbito científico a medida de hipertrofia tem sido feita nas células (microscópicas) e no músculo (macroscópica). Há também estimativas via medidas moleculares, mas não vou entrar nisso hoje. Curiosamente, não há boa concordância entre as medidas micro- e macroscópicas.

Ou seja, há estudos que encontram aumento do músculo, mas sem ou pouco aumento no tamanho das células. E vice-versa.

Recomendo duas leituras sobre isso: Haun et al. (2019) e Ruple et al. (2022).

Aliás, mesmo dentro da mesma categoria de medida (ex: macroscópica) pode não ocorrer boa correlação, como mostrou Franchi et al (2018). O que esses autores observaram foi que a mudança percentual na espessura muscular, medida por ultrassom, teve correlação baixa (r = 0,33) com o volume muscular medido por ressonância magnética.

Por isso, quando você lê artigos dizendo que mediram a ‘área de secção transversa’ ou a ‘espessura’ (bastante comum quando usam ultrassom), interprete como uma ESTIMATIVA da hipertrofia, pois claramente não representam o volume. Ou se você vir artigos dizendo que viram aumento na célula, saiba que não significa que houve aumento no músculo (e vice-versa).


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​Já caminhando para o final da postagem, vou fazer o último desafio ao conceito. Embora não seja possível na prática humana, mas o peso do músculo (massa muscular) tem sido uma medida comum em modelos animais para indicar hipertrofia. Eu mesmo já fiz isso. Mas massa também não é volume. Veja essas equações abaixo: 


Massa = volume x densidade   (equação 1)

Volume = massa / densidade   (equação 2)

Então, baseado nisso, veja outra questão intrigante:


>> Há hipertrofia se a massa muscular aumentar, mas o volume diminuir ou não mudar?

Repare na equação 1 que isso é fisicamente possível. Isso ocorrerá se a densidade aumentar, mas o volume não mudar ou diminuir pouco. Então podemos ter aumento da massa sem mudança no volume (ou até redução).

Ou seja, eu poderia conseguir mais ‘massa muscular’ sem aumentar o tamanho.

Mas o conceito de hipertrofia só considera o tamanho, e não a massa. Imagine alguém chegando na academia e pedindo a você, profissional de educação física, o seguinte: ‘Quero aumentar a massa’.

Aí você responderia com outra pergunta: ‘Quer aumentar a massa ou o volume?’

Mas você poderia me perguntar se na prática isso é possível. Embora eu não tenha visto ninguém discutindo isso, uma coisa que aprendemos na fisiologia é que proteínas são mais densas que a água. Ou seja, água e proteínas teriam impactos diferentes na hipertrofia.

Repare a equação 2. Ela mostra que quanto maior for a densidade, menor será o volume. Isso quer dizer que se um músculo ganhar 100 g de água, dará hipertrofia (volume) maior do que se ganhar 100 g de proteínas.

Isso ocorre porque a densidade da água é de 1 g/cm3 e a densidade de proteínas fica em torno de 1,35 g/cm3 (Fisher et al., 2004). E é uma diferença grande!

No livro de fisiologia de McArdle et al (2016; 8ª edição), eles dizem num dado momento que o músculo de uma pessoa que faz treinamento de força é menos denso do que de uma pessoa não treinada (1,089 vs. 1,099; g/cm3). Você não entendeu errado.

A explicação seria que pessoas que treinam com peso tendem a reter mais água no músculo. Com isso o músculo ficaria menos denso, apesar de mais volumoso.

Então, voltando ao cliente que quer ganhar mais ‘massa’, talvez você tenha que dizer a ele que é provável que ele ganhe mais volume do que massa.


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Então veja que os diferentes componentes dentro do músculo podem ter impacto diferente no volume. Mas eu vou parar por aqui para o texto não ficar muito longo.

E, para concluir, repare que se você tivesse parado de ler nas primeiras linhas, não teria nenhuma dificuldade em responder “o que é hipertrofia muscular”. Mas, agora que você leu tudo isso, que pensou demais, e ainda continuará pensando, há risco de não mais saber o que é. Eis a constatação: ‘a gente fica sabendo menos à medida que estuda mais’.

E como você poderia ficar um pouco frustrado por eu ter jogado tanta pedra na janela sem dar um conceito alternativo, não fugirei da responsa! Vou dar o conceito que talvez eu use no meu livro.

Bom, primeiro eu penso que o conceito de hipertrofia não tem como dar conta de tudo que desejamos. Me lembra um pouco a diferença entre as grandezas escalar e vetorial da física. Uma grandeza escalar precisa basicamente de uma informação (módulo; ex: cm, kg). Isso é suficiente. Mas uma grandeza vetorial é algo que não se resolve com apenas uma informação. É mais complexa. É o caso dos conceitos de força e aceleração. Nesse caso, além de módulo, também é importante sabermos a direção e o sentido, pois, do contrário, ficaria incompleto.

Então eu penso que o conceito de hipertrofia tem que incluir ‘volume’, pois vimos ser problemático usar ‘tamanho’. E penso que o conceito não deve tentar definir a causa, pois há sempre o risco de se esquecer algo. Então eu não falaria que hipertrofia é causada por aumento das células. Saber a causa é bem importante, mas deverá ser uma pergunta adicional. Então meu ‘conceito de hipertrofia’ ficaria mais ou menos assim:

Aumento anormal do volume celular ou tecidual.’

E meu ‘conceito de hipertrofia muscular esquelética’ ficaria mais ou menos assim:

Aumento anormal do volume da miofibra, do fascículo ou do músculo esquelético.

Vou ficar devendo explicar a palavra ‘anormal’ que apareceu no meu conceito, mas podemos usar o conceito estatístico de curva normal para estabelecer pontos de corte.

Então é isso amigos e amigas... Obrigado por me acompanharem até aqui!

E se você gostou, que tal compartilhar esse post com algum colega para fazê-lo/la também desaprender um pouco. Não é justo desaprendermos sozinhos. E se você curtir esse post me motivará a continuar escrevendo. E quem quiser receber as novas postagens deste Blog, basta clicar aqui para se inscrever na Newsletter.

E em tempos de escritas por inteligência artificial (ex: chatGPT e Gemini), vale dizer que essa postagem NÃO usa isso. É feita exclusivamente das minhas leituras e interpretações ao longo da minha trajetória. E quem quiser citar essa postagem, pode ser mais ou menos assim:

Lunz, W. Hipertrofia muscular: Só sabe o conceito quem NÃO pensa demais. Ano: 2024. Link: https://www.wellingtonlunz.com.br/post/o-que-e-hipertrofia-muscular [Acessado em __.__.____].

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professor wellington lunz

Autor: Wellington Lunz é o proprietário desse Blog e do site www.wellingtonlunz.com.br. Também tem um canal no YouTube: (youtube.com/@prof.wellingtonlunz) onde transmite conhecimentos baseados em evidência de diferentes áreas (ex: hipertrofia muscular, treinamento de força, musculação, fisiologia do exercício, flexibilidade). É bacharel e licenciado em Educação Física, Mestre em Ciência da Nutrição e Doutor em Ciências Fisiológicas. Atualmente é Professor Associado na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Contato pelo site, e-mail: welunz@gmail.com.br  





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Luiz Fernando Pezzi
Luiz Fernando Pezzi
Jul 04, 2024

"Por exemplo, o conceito de força é ‘massa x aceleração’. Mas só isso não basta, pois a gente também tem interesse em saber a direção, o sentido, a magnitude e quem produz a força (aliás, as forças)."


Professor, sou engenheiro. Aceleração é uma grandeza vetorial por natureza e por isso/consequentemente, uma força também é uma grandeza vetorial. Ou seja... definir força como o produto de massa e aceleração já possui intrinsicamente módulo, direção e sentido.


Luiz Fernando Pezzi

@luizfernando.nutripersonal

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Blog Prof. Wellington Lunz
Blog Prof. Wellington Lunz
Jul 04, 2024
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Bom dia Luiz,

Sim, claro... A forma como escrevi realmente não ficou boa. Eu quis enfatizar que, por essência, as grandezas vetoriais precisam de mais informações que as escalares. Mas, realmente, a forma como tá escrito, em especial pelo uso do "mas", gerou confusão. Vou consertar. Grato pelo apontamento. 😊


Consertei lá... ficou assim agora:


"Bom, primeiro eu penso que o conceito de hipertrofia não tem como dar conta de tudo que desejamos. Me lembra um pouco a diferença entre as grandezas escalar e vetorial da física. Uma grandeza escalar precisa basicamente de uma informação (módulo; ex: cm, kg). Isso é suficiente. Mas uma grandeza vetorial é algo que não se resolve com apenas uma informação. É mais complexa. É…

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